Com mais de R$ 823 milhões investidos de 2014 a 2024, a CAIXA apoia uma programação diversa, da música erudita ao rock nacional
Agência da Caxia – Amanhã, 5 de novembro, o país celebra a riqueza das nossas manifestações culturais: o Dia Nacional da Cultura foi escolhido em homenagem a Rui Barbosa, que desempenhou importante papel político e cultural no país. E é nesse ritmo de festa e respeito às diversas expressões que o CAIXA Notícias apresenta, a partir desta segunda (04), a série Caminhos da Cultura. Ao todo, serão cinco reportagens especiais em texto e vídeo. Veja nesta primeira matéria como o apoio do banco cria caminhos para fortalecer a identidade cultural do país.
Aos oito anos de idade, no Nordeste brasileiro, Laila Campelo iniciou os estudos em música erudita. A escolha da pequena musicista foi inspirada nos passos do seu pai, o maestro Sérgio Campelo, compositor da trilha sonora da incomparável obra “O Auto da Compadecida". Dedicada, diariamente ela saltitava em direção às aulas no Conservatório Pernambucano de Música, uma linda casa verde na rua Santo Amaro, em Recife.
Aos doze anos, já em turnê como violinista da Orquestra Jovem do Conservatório, Laila ganhou as estradas do Brasil para, em seguida, alcançar o mundo. A então professora e solista da orquestra estatal é bacharel em viola pela Universidade de Artes de Zurique, na Suíça. “Saímos do estado em turnê, fizemos vários concertos, inclusive Concerto Didático, aulas. Desde essa época, ainda adolescente, eu já tinha certeza que queria trabalhar com música," garante.
Laila Campelo
Em 2024, com apoio da CAIXA ao Circuito de Música de Câmara, na CAIXA Cultural Recife, Laila sentiu-se realizada ao compartilhar o repertório adquirido no Brasil e no exterior, em Concertos Didáticos gratuitos. “Levar música para as pessoas, seja aqui nas capitais ou nos interiores dos estados do Brasil, é sempre muito gratificante".
Doutor em Ciências Sociais, Edson Farias também é professor dos alunos da pós-graduação da Universidade de Brasília e lidera o grupo de pesquisa Cultura, Memória e Desenvolvimento. Com os longos anos de estudo e profundas reflexões acerca da importância cultural para a sociedade, o pesquisador chegou a uma conclusão: o investimento de um país em cultura é um investimento no saber. “Investir em arte e cultura, na verdade, é investir na memória de um país. Na formação da ideia de que existe um povo e que ele tem continuidade temporal, símbolos e significados marcantes, que são fundamentais no que diz respeito à permanência desse povo e na possibilidade de as pessoas que o compõem tenham para prosseguir de acordo com essa produção de conhecimento que perpassa a história desse país", afirma.
Prof. Dr. Edson Farias
Democratizar o acesso à cultura está no coração da CAIXA. De 2014 a 2024, o banco destinou mais de R$ 823 milhões em patrocínio cultural, reforçando seu papel como agente democratizador do acesso à arte e à cultura e fortalecendo o cenário artístico em diversas regiões do país. Com um investimento total de R$ 30 milhões para 2024, até o fim do ano os espaços terão abarcado 280 eventos culturais. “A CAIXA patrocina arte e cultura no Brasil porque isso está diretamente ligado ao propósito dela, que é transformar a vida das pessoas, ajudar no desenvolvimento do país", explica Celmar Batista, gerente nacional de Eventos e Gestão Cultural da CAIXA.
Celmar Batista no prédio “Matriz I", da CAIXA
Para a musicista Laila Campelo, esse apoio financeiro é essencial, bem como o espaço das unidades da CAIXA Cultural. “A gente precisa de instituições que patrocinam a gente e também de lugares onde a gente possa tocar, se apresentar e ensinar o público. A formação de plateia, de apreciadores da arte, é muito importante para a manutenção histórica de um país, e a CAIXA Cultural está fazendo isso pelo Brasil." As sete unidades espalhadas pelo país proporcionam infraestrutura de qualidade para diferentes manifestações culturais.
O espaço citado por Laila, por exemplo, também é palco para outros gêneros musicais, como a banda de rock 14 BIS. Em 2023, eles foram recepcionados de forma calorosa pelo público com a retomada, após quatro anos de suspensão, dos projetos do Programa de Ocupação dos Espaços do banco. Além de encantarem o público da cidade maravilhosa, na CAIXA Cultural do Rio de Janeiro, também empolgaram o público paulistano, na unidade de São Paulo, em janeiro deste ano.
Apadrinhado por Milton Nascimento, o quarteto musical com mais de 45 anos de estrada ousou ao criar uma banda entre amigos, em uma época em que as produtoras musicais apostavam em solistas. “Tinha aquela desconfiança, 'vão fazer a banda e depois sai cada um para um lado', mas não foi isso que aconteceu. Estamos juntos até hoje", lembra Sérgio Magrão, baixista da banda.
Atualmente, Cláudio Venturini, Sérgio Magrão, Hely Rodrigues e Vermelho dão continuidade ao legado da banda trazendo novidades para os fãs. O “14 Bis Ao Vivo", primeiro DVD e 14° CD da discografia, premiado e reconhecido nacionalmente, foi pensado em um formato inovador, para ambientes mais intimistas, como os teatros da CAIXA Cultural, que possuem acústica adequada e assentos confortáveis para a plateia ouvir e cantar os sucessos da banda. “Isso é o bacana do projeto da CAIXA. O lance é esse: dar condições para a gente apresentar o show da forma que ele é", diz Magrão.
14 Bis se apresenta na CAIXA Cultural; à esquerda, Sérgio Magrão e, à direita, Cláudio Venturini
O guitarrista Cláudio Venturini concorda e acrescenta como o valor investido pela CAIXA no Programa de Ocupação das suas unidades culturais aproxima novos públicos e democratiza o rock nacional para todas as parcelas da população brasileira. “Quanto mais shows a gente puder trazer com preço acessível, mais gente nós vamos atingir, e isso é a melhor coisa que tem", celebra.
Você acredita na potência da cultura para fortalecer uma nação? Confira a programação mensal da CAIXA Cultural mais próxima e conheça as diversas expressões artísticas do nosso país.
Nesta terça (05), você acompanha aqui no CAIXA Notícias a segunda matéria, sobre economia criativa, da série especial Caminhos da Cultura. Veja como as programações das sete unidades contribuem para a geração de renda e empregabilidade do setor criativo brasileiro.
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