Produção do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania aborda temas como a dignidade da pessoa humana e os problemas no sistema prisional do país, com a realização de roda de conversa após a exibição do filme; com presença do ministro Silvio Almeida, evento é aberto à imprensa


 Exibição com roda de conversa acontece no auditório do Bloco A, na Esplanada dos Ministérios


Direitos Humanos – Com a 3ª maior população carcerária do mundo e 42% de reincidência, o Brasil enfrenta problemas no sistema prisional que comprometem a dignidade humana – entre eles a superlotação, alimentação inadequada ou insuficiente e a tortura. Questões como essas são abordadas no documentário "(Sub)Humanos", que será apresentado pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) nesta quarta-feira (24), em Brasília (DF), com a participação do ministro Silvio Almeida.

A produção audiovisual integra a campanha ‘Direitos Humanos pra Quem?’, da Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério. Durante a exibição do filme, será possível conferir depoimentos de egressos do sistema prisional e familiares, além da participação de especialistas na promoção e defesa da dignidade humana.

“Alguém deixa de ser humano?” é uma das perguntas que o documentário visa levar ao debate, além da promoção do direito ao próprio corpo, o enfrentamento à tortura física e psicológica no sistema carcerário e as ações necessárias para a ressocialização.

O produto audiovisual é o segundo documentário da série produzida pelo Ministério. O primeiro, lançado em dezembro de 2023, versa sobre os direitos das pessoas LGBTQIA+, "Eu sempre fui", disponível no canal do YouTube @mdhcbrasil.


“Direitos Humanos pra Quem?”

O projeto “Direitos Humanos pra Quem? Pra manos, minas, monas e todas as pessoas” tem o objetivo de desmistificar a ideia de que “os direitos humanos são somente para pessoas que cometeram crimes” e resgatar o verdadeiro conceito dos direitos humanos.

A iniciativa, atemporal, pretende mobilizar pessoas e grupos dos mais variados, independentemente do posicionamento ou preferência, para que compreendam a importância do respeito e dignidade a todas as pessoas, independentemente de sua condição.