Na abertura da 4ª edição do Mestrado Profissional em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas, secretário- Executivo do MinC destaca a importância da formação para o setor cultural
MinC – A 4ª Edição do Mestrado Profissional em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas teve sua mesa de abertura realizada nesta segunda-feira (22), no Ministério da Cultura (MinC). A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação técnica entre o MinC, o Itaú Cultural e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e visa capacitar profissionais para uma gestão cultural mais integrada e estratégica.
O secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares, representou a ministra Margareth Menezes durante a cerimônia e ressaltou a importância de iniciativas como essa para o fortalecimento do setor cultural.
Márcio Tavares complementou ainda: “Não existe desenvolvimento sem pesquisa, sem academia que consiga dar lastro para esse processo e continuidade. Quando a gente tem uma universidade pública, acaba sendo mais uma parceria na reestruturação e capacidade do Estado de intervir para o bem”, declarou.
Henilton Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, também enfatizou o papel crucial das parcerias na implementação de políticas culturais durante a mesa de abertura.
“O Brasil tem um desafio histórico, nós temos um país profundamente desigual que precisa incluir dentro da nossa economia milhões e milhões de pessoas com bons empregos, com renda, com capacidade de sustentar com dignidade as suas famílias e nós vamos preservar o nosso patrimônio natural e ambiental nesse processo de desenvolvimento e de inclusão. E nesse ambiente, o desenvolvimento da economia criativa entra como um elemento central dessa neo-industrialização que o Brasil precisa fazer. Esse curso está no centro desse processo. O Brasil olha pela primeira vez para as políticas de economia criativa como eixo estratégico para seu desenvolvimento”.
Márcio Tavares complementou ainda: “Não existe desenvolvimento sem pesquisa, sem academia que consiga dar lastro para esse processo e continuidade. Quando a gente tem uma universidade pública, acaba sendo mais uma parceria na reestruturação e capacidade do Estado de intervir para o bem”, declarou.
Henilton Menezes, secretário de Economia Criativa e Fomento Cultural, também enfatizou o papel crucial das parcerias na implementação de políticas culturais durante a mesa de abertura.
"A cooperação é essencial para criar um ambiente propício ao desenvolvimento das indústrias criativas. Estamos aqui trabalhando para encontrar soluções criativas para conduzir a Política de Economia Criativa. Esses meses de Governo trouxeram a possibilidade de, através do principal mecanismo de fomento à cultura, a Lei Rouanet, redesenhar esse instrumento para fazer com que ele pudesse financiar o desenvolvimento dos territórios criativos que serão objeto dessa nova política. É como se vocês estivessem vendo aqui, na prática, o que está acontecendo dentro do Ministério no que diz respeito ao desenvolvimento de territórios", lembrou.
Eduardo Saron, presidente do Itaú Cultural, destacou a relevância do mestrado para aplicação do conhecimento econômico na análise da cultura e das indústrias criativas, preparando os gestores para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades do setor.
“Essa é a quarta turma de um projeto muito exitoso da Fundação Itaú Cultural. Na medida que a gente se associa às universidades, aos professores, aos pesquisadores, injeta recursos e permite, inclusive, que os mestrados sejam gratuitos, a gente garante a memória, produz conhecimento e lançamos ao ecossistema da cultura, da educação, do desenvolvimento econômico, profissionais, pesquisadores, servidores mais preparados para enfrentar o debate a respeito da cultura, e do quanto a educação são centrais para o desenvolvimento econômico, social e cultural do país”, afirmou.
Estrutura
A formação e qualificação de gestores culturais, públicos ou privados, em temas relacionados à aplicação do conhecimento econômico, tanto teórico quanto prático, são focos centrais do curso. O mestrado será promovido e certificado pela Faculdade de Ciências Econômicas (FCE) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), sem transferência de recursos financeiros. O MinC disponibilizará as condições de trabalho necessárias à realização do curso, como espaço destinado à sala de aula com materiais e equipamentos.Os servidores do MinC aprovados no processo seletivo realizado em março de 2024 participarão do programa.
Livia Maria Tenório Buarque de Freitas, da Coordenação de Empreendedorismo e Inovação, foi contemplada em 4º lugar na seleção, ocupando o 3º lugar na ampla concorrência, recebendo menção honrosa. Marcelo Fernandes Mariano, da Divisão de Engenharia e Arquitetura, foi selecionado para ocupar a bolsa destinada ao MinC no âmbito do Acordo. Vivian Horta, do Ibram, também participa do curso, além de Daniela Fernandes, diretoria de Preservação e Difusão Audiovisual da Secretaria de Audiovisual do MinC.
A servidora e diretora de Desenvolvimento Econômico da Cultura, na Secretaria de Economia Criativa e Fomento Cultural do MinC, e aluna da primeira turma, Andrea Guimarães, afirmou que o mestrado amplia o conhecimento e colabora com a construção de um novo profissional da cultura.
“O mestrado profissional é um pouco diferente do mestrado acadêmico. Além de estar estudando, temos a oportunidade de continuar fazendo as atividades do dia a dia e aplicar os conhecimentos. Esse curso amplia e renova conhecimentos e traz novas formas e olhar para a economia criativa com novas linhas de pensamento e abordagens que ajudam no trabalho diário”, afirmou.
0 Comentários